Nome: Sparks
Autor: Skay Grey
Status: Em Andamento

Tipo: Slash

Shipper Principal: Draco/Harry

Censura: NC18 - Imprópria para Menores de 18 Anos

Aviso importante:

Essa fic é slash, o que significa que os shiper é homossexual. Todos os comentários, sugestões, duvidas serão bem vindos, e muito validos, se por acaso sua intenção for positiva.

Então se você caro leitor não aprecia esse tipo de leitura peço que não inicie. Não perca o seu tempo lendo e comentando, é sábio ficar de boca fechada quando não temos nada de interessante a falar. Aos que gostam de Fanfiction slash espero que aproveitem, é a minha primeira fic nesse gênero, tomara que agrade.

Como todos sabem os maravilhosos personagens de Harry Potter são de inteira autoria e responsabilidade de J.K. Rowling.

Essa fic é baseada nos personagens dos livros de Harry Potter com a intenção de entretenimento, e nada mais.

Resumo:

Lord Voldemort enfim recebe seu merecido fim pelas mãos de Harry Potter o eleito.

A guerra termina, e as coisas tomam um rumo diferente.

Harry é um auror bem sucedido no momento, chefia uma das repartições mais importantes do ministério da magia.

Draco Malfoy teve peso decisivo para o termino da guerra, trabalhando como agente duplo. Enfim o bem se sobressai, ofuscando as atrocidades que a batalha proporcionou.

Agora órfão e muito ligado ao seu eu, Draco Malfoy vê no trabalho motivo para continuar a seguir seu curso, agora do lado da lei ele também se tornou auror, e como profissional dedicado consegue um cargo de chefia em uma outra repartição do ministério da magia.

Entre conflitos profissionais e pessoais Draco e Harry são forçados a trabalharem juntos, em pró do ministério da magia.

O que acontecerá quando os dois se aliam com relutância e começam a ver com outros olhos um relacionamento que até o momento era extremamente forçoso?

Sparks...

Sparks

Capitulo – 1

Noites frias e sombrias causam péssima impressão nas pessoas, levando o subconsciente a brincar facilmente com o terror dos pobres inocentes impressionáveis, loucos para terem uma noite de sono confortante.

Sons costumeiros de casas com encanamentos ruidosos, ou até mesmo patéticos traumas não superados de infância nos fazem acordar gelados e trêmulos, no meio da noite, suspirando aliviados em seguida por perceber que tudo fez parte de uma peça de mal gosto executada por nossas mentes.

Mas o medo de algo estimula nosso melhor e pior lado, abrindo o canto mais obscuro do nosso cérebro. Não se pode competir com certos sentimentos e duvidas, o medo é um sentimento que não se deve ignorar, e tão pouco se deve dar total atenção a ele.

Em um vilarejo distante um homem forte e loiro, na altura de seus vinte e três anos enfrentava uma noite difícil de sono. Na hospedaria "Extremidad Del Luz" na pacata cidade de Ciudad Juárez no México, Draco Malfoy dormia inquieto, a noite era quente, abafada. A janela aberta de seu quarto ansiava por uma brisa fresca para tornar o ambiente mais suportável do que o incomodo calor de 30º graus.

Mas não era o calor excessivo que perturbava o sono de Draco. Era o pesadelo que se repetia por diversas noites.

Sempre o mesmo pesadelo...

- É verdade? – perguntava sua figura de doze anos atras. – Estão dizendo no trem que Harry Potter esta nessa cabine? Então é você?

- Sou – respondeu o garoto com a voz desafiadora demais para o gosto de Draco.

Imagens difusas preenchiam o restante do pesadelo, e a cabine de trem sumia para dar espaço a uma sala oval a meia luz, um ambiente frio, de paredes lisas de cor cinza concreto e cru de mobília, havia somente com um lustre rústico e antigo que pendia da abobada do local.

Draco se viu alto e forte inteiramente nu estendendo a mão para um homem igualmente forte a ele. O homem possuía olhos verdes muito brilhantes, cabelos longos, mas com o mesmo uniforme escolar de sua época, quando o conhecera ainda menino. Seu rosto era duro, inflexível. Draco estendeu sua mão, vacilando por um instante, não tinha certeza se deveria faze-lo.

- Você pode me aceitar agora? – a voz do loiro era firme, mas com muita intensidade, soava com uma nota de ansiedade ao fundo.

- Acho que ainda sei dizer qual é o tipo ruim de gente sozinho, obrigado. – Disse o moreno a sua frente.

As palavras reverberavam por todo o ambiente, torturando o loiro enquanto a sala era inundada por rostos conhecidos e desconhecidos que gargalhavam alto, e riam sem piedade de Draco ali desnudo, desarmado de respostas, que olhava perdido para todos aqueles semblantes gozadores. Em seqüência olhava para a sua mão estendida em vão, e por ultimo para o homem austero e decidido a sua frente, algo naqueles olhos o perturbava exageradamente.

Era o mesmo sonho, sempre o mesmo sonho...

E mais uma vez Draco acordou tremulo, agitadamente atordoado. Fez uma força desmedida para acordar sentando-se de uma vez só na cama, tamanho o solavanco que o seu corpo deu para a frente.

Passou as mãos pelos longos fios prateados que lhe cobriam o topo da cabeça até o meio das costas, um palmo abaixo do ombro. Os fios colaram por seu suor frio em toda a extensão do pescoço, testa, nuca, a região estava umedecida, e como era de se esperar, o restante do seu corpo vacilante também.

- Droga! Nem no final do mundo tenho uma noite de sono decente. – Ralhou Draco para si, ao ajeitar mesmo que com pouca dedicação as roupas e os cabelos, o sono embaralhava seus sentidos, e as quatro da madrugada não era hora para meras vaidades.

Draco deitou-se novamente, lentamente soltou o ar dos pulmões assim que seu corpo se expandiu na cama, uma sensação desagradável instalou-se em seu estômago. Olhou para o relógio ao seu lado, vislumbrando as horas, eram quatro e vinte e cinco da madrugada, e o sono do loiro havia evaporado com o pesadelo.

- Ótimo, além de Harry Potter me causar todos os problemas possíveis, agora vai começar a me causar insônia? Devo mesmo estar ficando maluco. – Disse o homem para si de mau humor.

E assim longas duas horas se passaram com Draco em claro, muito irritado.

Não adiantava mesmo ficar deitado se o sono havia lhe abandonado. Então com um súbito repente se levantou da cama, tomou uma ducha fria, se vestiu para ir trabalhar, e com o nascer do sol um pouco mais adiantado Draco saiu da hospedagem a passos vagaroso para checar a parte final das pesquisas de campo que concluía mais um de seus inúmeros projetos brilhantes.

Continua...

N/A: Para Scheila Potter Malfoy a minha beta querida de outras est... muito obrigado. Não só por ser maravilhosa, mas por me ajudar em todo esse processo de postagem que para mim que não entendo patavinas em inglês, (por em quanto) então postar aqui é um desafio, que graças a você Scheila eu consegui ludibriar.

Para Nyx Malfoy: Jú, demoro mais eu consegui (agradeça a Scheila é claro.)

Para M. Sallaberry P.: Oi... como prometi... demorou, mas eu tardo mais não falho.

Então... primeiro capitulo não tem beta, tenham paciência ok? beijocas...

Skay Grey