Disclaimer: Saint Seiya, obviamente não me pertence.
Fanfic feita no intuito de comemorar os seis anos de amizade verdadeira existente entre seis amigas. Que Deus continue nos abençoando e nos iluminando nesse mundão ai afora.
Amo vocês!
"Pode ser que um dia deixemos de nos falar...
Mas, enquanto houver amizade,
Faremos as pazes de novo.
Pode ser que um dia o tempo passe...
Mas, se a amizade permanecer,
Um de outro se há de lembrar.
Pode ser que um dia nos afastemos...
Mas, se formos amigos de verdade,
A amizade nos reaproximará.
Pode ser que um dia não mais existamos...
Mas, se ainda sobrar amizade,
Nasceremos de novo, um para o outro.
Pode ser que um dia tudo acabe...
Mas, com a amizade construiremos tudo novamente,
Cada vez de forma diferente.
Sendo único e inesquecível cada momento
Que juntos viveremos e nos lembraremos para sempre".
_ Autor Desconhecido.
Todos os dias pessoas desaparecem sem deixar rastros. Às vezes, algumas dessas pessoas conseguem se despedir ou deixar mensagens para os seus familiares e amigos antes de sumirem. Recentemente o caso que mais chocou o mundo foi o do jogador Emiliano Sala que desapareceu no Canal da Mancha. Entretanto, a pergunta que fica no ar é: Onde essas pessoas estão? Estão vivas ou mortas? Esse é um mistério que muitos tentam desvendar, mas ainda sem sucesso.
Introdução.
O sol como de costume torturava as duas cariocas. Janeiro de fato estava sendo o mês mais quente registrado há mais de 100 anos. E de acordo com a previsão, tudo indicava que a tendência é piorar.
– Sério, preciso ir à praia.
– Já eu quero mais é um ar-condicionado. - Thamires prendeu os cabelos na esperança de aliviar um pouco o calor. - Que horas que está marcado o nosso voo para São Paulo, Helu?
– Dez horas da noite e de lá a gente pega as meninas e vamos para a Disney. - Falou guardando o bilhete eletrônico de volta na bolsa. - Temos algumas horas ainda antes do voo.
– Não vejo a hora de ver as meninas e realizar esse sonho com elas.
– Idem. - Heluane olhava o relógio à espera do Uber. - Ele já está chegando? Confere aí no seu aplicativo.
– Cinco minutos, ou melhor três minutos. - Thamires não parava de conferir. - Merda!
– O que foi?
– O desgraçado cancelou. - Falou irritada. - Vou solicitar outro.
– Ok.
Logo quando o carro chegou elas se encaminharam para o Aeroporto Santos Dumont, onde despacharam as malas e embarcaram na primeira plataforma com destino a São Paulo. A viagem foi rápida e tranquila. Assim que pegaram as bagagens na esteira foram em direção ao embarque da empresa aérea Azul, onde encontrariam as meninas para fazerem o Check-in para a Flórida.
– Paula! - Heluane abraçou a amiga com carinho. - Fez boa viagem amiga? - Perguntou indo abraçar Marcela, Juliana e Anna.
– Fiz. - Respondeu a paraense ao mesmo tempo que abraçava Thamires. - E vocês?
– Tranquilo. - Respondeu Thami pelas duas.
– Prontas para conhecerem o mundo mágico da Disney? - Marcela estava empolgada com a viagem. - Vai ser a primeira vez que vou com minhas amigas. Vamos curtir muito.
– Vai ser a primeira vez que nós vamos! - Falou Juliana sorrindo. - Quero ir muito nos parques temáticos.
– Eu quero arrumar um gringo que me sustente, isso sim! - brincou Heluane.
– Nós curtiremos as noitadas, né? - Anna não se importava muito com a Disney em si, mas estando com as amigas tudo seria maravilhoso e poder curtir um barzinho com a Paula e as meninas seria incrível.
– Vamos ver se a gente acha algum clube de motoqueiros para ir, Anna. - Thami já procurava no Google alguma informação. - Assim todas nós ficamos felizes.
– O que me deixa mais empolgada é saber que nós iremos para Nova Iorque também. Quero muito ver os balés e os teatros de lá.
– Somos duas Paula. - Helu piscou para a amiga. - Só de pensar que vamos ficar 30 dias curtindo…
– Foi caro, mas vai valer cada centavo. - Disse Marcela. - Vou levar vocês em todos os lugares legais que eu conheço por lá.
– Legal vai ser a gente morando juntas por um mês. - Juliana falou empolgada. - Vai ser difícil, mas vai ser bom.
As seis meninas continuaram o papo enquanto faziam o Check-in e despachavam as malas com destino a Flórida. Logo em seguida passaram pela receita federal e se encaminharam ao portão de embarque. Não demorou muito e já embarcaram. Paula, Anna e Juliana sentaram juntas e do outro lado do corredor, sentaram Thamires, Marcela e Heluane.
O voo era longo e cansativo. Elas haviam decolado as 22 horas e lá pelas 7 da manhã chegariam na Flórida. Jantaram pelas 23 e logo em seguida as luzes começaram a diminuir de intensidade, alguns passageiros solicitaram cobertores e travesseiros as aeromoças. Quando o voo estava próximo de seu destino, faltando apenas algumas poucas horas para acabar e já se encontravam próximo a Cuba e perto das Bahamas o avião começou a entrar em uma área de extrema turbulência.
– Essa é a pior parte. - Heluane se segurava firme no assento.
– Eu odeio turbulência. - Juliana comentava com as amigas.
Paula e Anna estavam com fones de ouvido ouvindo as suas músicas preferidas, Thamires dormia tranquilamente, enquanto Marcela e Heluane trocavam olhares com Juliana a respeito da turbulência. As aeromoças começaram a se organizar e a se sentar eu seus lugares a fim de se proteger dos sacolejos que o avião dava. Era visível nos semblantes a preocupação estampada.
– Qual é a probabilidade de um avião cair? - Perguntou Juliana.
– Pouca. - Respondeu Paula tirando os fones de ouvido. - Fica calma. Vai dar tudo certo.
Não demorou muito e as máscaras de oxigênio despencaram do teto. Todos os passageiros começaram a seguir o protocolo de segurança que é mostrado antes do início da decolagem. Era possível escutar alguns choros e gritos vindo mais do fundo da aeronave. Thamires colocou a sua máscara e já ajudava Marcela com a dela, enquanto Heluane rezava baixinho em seu assento. Juliana, Paula e Anna estavam de mãos dadas e de olhos fechados esperando o pior passar. O carrinho que era utilizado para trazer as refeições passou pelo corredor gerando mais gritos de pavor e logo em seguida era possível ver um clarão no céu, como se uma estrela tivesse acabado de explodir.
As meninas nunca tiveram tanta certeza em suas vidas: a morte estava chegando.